INFRA-ESTRUTURAS DE APOIO AO SECTOR PRODUTIVO

As infra-estruturas de apoio ao sector produtivo são um pressuposto fundamental para o desenvolvimento económico de um país, pois permitem o funcionamento das actividades produtivas e, consequentemente, a melhoria da qualidade de vida da população, através do aumento da renda das famílias e da oferta de mais e melhores serviços públicos. Ao longos do últimos 23 anos, o Executivo angolano tem vindo a fazer um forte investimento na construção de infra-estruturas, desde estradas e pontes; barragens hidroeléctricas, caminhos de ferro e aeroportos, além da construção de infra-estruturas sociais - como escolas e hospitais de várias dimensões, que transformaram, de forma significativa, a qualidade de vida das comunidades. Entretanto, vários desafios ainda persistem, começando pela fiscalização e qualidade das obras, o que condiciona, sobremaneira, o seu impacto económico e social. Actualmente, a visão do Governo angolano é que “o Estado continue a desempenhar um papel fundamental no fornecimento de infra-estruturas”, porém, com o forte contributo do sector privado, que dispõe de uma importante capacidade de execução. “Este investimento em infraestruturas é fundamental para desbloquear o potencial económico do País e, sem ele, não poderemos alcançar a meta ambiciosa de taxa composta de crescimento anual de 3,2% do PIB real. Trabalharemos com investidores privados – nacionais e estrangeiros – com vista a assegurar o nosso sucesso”, lê-se no Plano Angola 2050. Dada a importância estratégica que desempenham para o crescimento e desenvolvimento económico do país, as “Infra-estruturas de Apoio ao Sector Produtivo” vão a debate na IV Edição da Conferência Angola Economic Outlook (2025), uma iniciativa do Governo de Angola, através do Ministério do Planeamento, em colaboração com a revista Economia & Mercado. A ter lugar no dia 07 de Maio do corrente ano, a Conferência Angola Economic Outlook (AEO), que se tornou num formato de comunicação, análise da situação social e macroeconómica do país e partilha de ideias com os operadores económicos e parceiros internacionais, vai reunir decisores públicos, gestores privados, analistas e académicos para olhar para o país real, os números, os alcances e o desafios que ainda persistem. Estará em revista os desenvolvimentos económicos recentes (2024) e em análise as Perspectivas Económicas para 2025.